terça-feira, 12 de novembro de 2013

Projeto Missão de Amor!


Uberlândia, 05 de Novembro de 2013.
               
Agradecemos muito a sua colaboração com a festa de comemoração do Dia das Crianças do Projeto Missão de Amor.  

Foi uma tarde fantástica, onde pudemos semear uma vez mais na vida das crianças da Missão Criança que elas tem valor, que tem uma história que vale a pena ser vivida e que podem sonhar, por que antes que eles sonhassem a seu próprio respeito, Deus tem sonhos e planos para a vida de cada um deles.

A equipe do Missão de Amor preparou tudo com muito carinho, recebemos as crianças com alegria, músicas, brincadeiras de roda e com recicláveis, piscina, enfim, muita diversão. Nos deliciamos com salgadinhos, balas, bombons e com a deliciosa torta doada pelo Amor de Brigadeiro. Hummm!

Por fim, a surpresa!  A equipe da Missão Criança, disfarçadamente tinha sondado a respeito do que cada um sonhava ganhar de presente e graças à sua colaboração conseguimos concretizar estes sonhos.  Olhares brilhantes, Surpresos!  Alguns nem acreditavam!  Como é lindo extrair um sorriso espontâneo de uma criança!  Mas, mais lindo ainda é ver o vínculo que já foi formado entre a equipe e estes meninos e saber que temos a oportunidade de ser uma boa referência na vida deles.  Isso é fundamental! 

Não temos palavras para agradecer a sua contribuição!  Que Deus te recompense cada vez mais!

(...)

Obrigada por ser Ponte de Amor!

Grande Abraço,

Sara Vargas
Presidente da ONG Pontes de Amor

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Sobre visitas, brigadeiros e cachaça...

Desde que abrimos nossa lojinha em casa, tenho a oportunidade de acompanhar, discretamente, as carinhas, os comentários e as reações das pessoas quando experimentam um brigadeiro nosso pela primeira vez. Há aqueles que sinalizam com a cabeça, os que comentam com o companheiro de mesa, os que pedem para o outro experimentar também e os que fecham os olhos e soltam um "huuuuuuummmmmmmmmmm", assim mesmo, bem comprido e esses, confesso, são os meus preferidos!

Tá, eu sei que não agradamos todo mundo e eu já me conformei com isso. Sei também que as pessoas se expressam de maneiras muito diferentes e que aquele rapazinho que fez cara de paisagem quando comeu o cupcake pode ter gostado dele mais do que qualquer outro... O que eu quero dizer é que todos nós, doceiras, sapateiros, até a presidente Dilma, queremos mesmo é um reconhecimento por aquilo que acreditamos fazer de melhor. No meu caso, brigadeiros.

Um dia, meu primo Eduardo veio comer um pedaço de torta comigo e, entre uma mordida e outra, falou: "Por favor, Fernanda, nunca pare de fazer doces!". Talvez ele nem se lembre disso, mas a verdade é que toda vez que o cansaço bate forte nas minhas canelas ou que a dúvida ronda minhas panelas, eu o escuto dizendo com firmeza: "Nunca pare!".

Por isso, aprendi também a prestar meu reconhecimento aos profissionais que me atendem com carinho, que me ajudam com boa vontade e, principalmente, os que me servem refeições maravilhosas! 

Foi assim, elogiando o serviço de primeira do Jantar Italiano da Cachaçaria do Dedé (ai, ai, que saudade do Tiramissu!), que conhecemos o André ou Dedé, o proprietário da casa. Sujeito boníssimo, de prosa mansa e sábia, que nos contou sobre sua coragem de trazer sua cozinha, sua equipe e seus amigos do Amazonas para Minas, para abrir sua primeira loja fora de Manaus. 


E na mesma semana, tivemos a surpresa de ter a visita deles na nossa lojinha, para comer sobremesa com café, bater papo e ainda receber valiosos conselhos sobre a dor e a delícia de se administrar um negócio na área da gastronomia. Arte de que são mestres e na qual estamos apenas engatinhando... 


De tudo isso, de uma semana cheia de elogios e surpresas, ficaram as fotos, as risadas, a nova amizade, as histórias para contar e experiência de se juntar lé com cré, buteco com confeitaria, empório com lujica e fazer um delicioso brigadeiro de cachaça. Que tal?

Fernanda, Leonardo e Dedé, na Noite Italiana, na Cachaçaria do Dedé!

Visita ilustre na Amor de Brigadeiro!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Sobre lembranças, brigadeiros e chefs de cozinha

Como toda criança, eu sempre contei os segundos para a chegada das férias. E eu tinha apenas dois singelos planos em mente: dormir o quanto meu corpo aguentasse (acreditem, sou muito boa nisso!) e comer uma panela inteira de brigadeiro assistindo à sessão da tarde. 

Tudo era cuidadosamente escolhido. Eu esperava o dia em que iria passar o filme perfeito para mim. Qualquer um com AMOR no nome ou um casal apaixonado no roteiro já era suficiente. Eu ia até o mercadinho perto de casa e comprava uma lata de leite condensado e depois eu mesma fazia minha receita predileta: 3 colheres de achocolatado Toddy, uma colher de margarina e fogo bem baixinho, para a massa ficar lisa e brilhante. E todo esse ritual era muito, mas muito bom.

Quando eu resolvi trabalhar com brigadeiros, a única Brigadeiria conhecida no Brasil era a Maria Brigadeiro. Tinha visto na Ana Maria Braga a Juliana contando que fazia brigadeiros para os amigos e então, resolveu vendê-los. Achei que poderia dar certo para mim também. E só pensei que meu brigadeiro tinha que ser bom, mas muito bom.

Comprei o melhor leite condensado do mercado, a melhor margarina e resolvi substituir o achocolatado por chocolate em pó, que achei que traria um sabor mais marcante. E mais uma vez, fiz minha receita favorita. 

Cinco anos depois, em meio a um mar de Brigadeirias, eu ainda estou aqui. E vez ou outra me deparo na internet com doceiras esbravejando que brigadeiro gourmet é o que leva chocolate belga, que sem ingredientes especiais não se pode falar em produtos gourmet, que granulado não é chocolate, que doces gourmet tem preço e gosto diferenciados, abaixo os falsos gourmet!!!!!

Essa carapuça não me serve, porque acho que nunca chamei meus produtos de gourmet, no máximo, brigadeiros finos. E diante de tamanha argumentação e protestos, Deus me livre, nem nunca vou chamar... Mas confesso que me sentia meio fora da casinha, já que não uso chocolate belga, nem nunca fiz nenhum docinho com reduzido de vinagre e flor de sal, uso granulado para enrolar os docinhos (sacrilégio!) e chocolate em pó na massa. Assim, fica claro que restava para mim o castigo de "não ser gourmet".

Até que um dia, enquanto enrolava meus cajuzinhos e muitos beijinhos, encontrei um pessoal que, estes sim, poderiam ser a minha "tchurma"! Pelo poder de despertar memórias afetivas ligadas à infância ou a qualquer outro período especialmente feliz da história de cada um, descobri que esta variedade de comida caseira e artesanal recebe o rótulo de comfort food ou culinária afetiva. Afetiva? Adorei!

Li que o termo ganhou força por aqui na última década, mas que não é novo, está desde 1972 no americano Webster’s Dictionary. Mais do que uma culinária farta e descomplicada, trata-se de uma derivação da comida caseira e envolve necessariamente uma boa dose de emoção, bem como lembranças afetuosas, tanto de quem cozinha quanto de quem come. São receitas domésticas, muitas até fora de moda, como picadinho de carne e pudim de leite condensado, por exemplo. E eu não estou mais sozinha no mundo! (Apesar de que não estar com todo mundo não é uma coisa necessariamente ruim.)

Não é à toa que a afetividade aparece até no nome que escolhemos... Cozinho com amor as mesmas receitas que aprendi em casa, com minha mãe e minhas tias. Preparo os mesmos doces que enfeitavam minha mesa de aniversário, entrego para as minhas clientes o mesmo sabor que sirvo para os meus filhos. Exerço, todos os dias, o ofício de cozinhar com açúcar e com afeto. Tudo isso para que cada um que passar por mim, coma um brigadeiro bom, mas muito, muito bom mesmo.

Imagem daqui!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Chá de Bebê da Isabela!

Sapatinho com brigadeiro no saquinho! Fofo demais!

Bisnagas personalizadas com brigadeiro cremoso!

Tacinhas de brigadeiro cremoso, sabor napolitano!

Caixinhas com brigadeiros, tamanho festa!

Brigadeiros, tamanho festa, sabor mulatinho e morango!

Brigadeiros de nozes no saquinho!

Caixinha com brigadeiro grande, personalizada!

Etiqueta personalizada, by LOJA BERRY

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Aniversário de 2 aninhos do Mateus!

Brigadeiro grande, sabor mulatinho.

Brigadeiro grande, sabor tradicional.

Brigadeiro grande, sabor damasco.

Brigadeiro grande, sabor ovomaltine.


Torta de chocolate, com recheio e cobertura de brigadeiro tradicional cremoso!

Torta e doces na mesa do aniversário do Mateus, já atacado pelas crianças!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Sobre bolos, pedreiros e mudanças...

Quando anunciei que iria começar uma reforma em casa, meus amigos me avisaram que seria dureza... Imaginei mesmo que seria difícil conciliar a compra de materiais, com pedreiros em casa, mais encomendas e duas crianças pequenas. Mas juro que não sabia que seria tanto! Desde que fui apresentada para as irmãs maquita e marreta, a imagem que melhor descreve a minha casa é de uma cena pós-terremoto: escombros, poeira e muito, mas muito caos...



A solução foi mudar de mala, cuia, criançada e brigadeiros para a casa da minha amiga Valéria (te amo, migs!), enquanto o Sr. Pedro, meu pedreiro, põe tudo no chão - literalmente. Senhor de meia idade, baixinho e evangélico, o Sr. Pedro tem fala mansa, mas não tem meias palavras. Logo no primeiro dia, ele me avisou: "Lanchamos todos os dias, às 15:00h. Não bebo refrigerante, nem como chocolate".

Oi? Não come chocolate? Justo chocolate, minha especialidade, meu carro-chefe, meu ganha-pão? É lógico  que não me conformei e, na primeira semana, assei um bolo de chocolate gigante, com direito a porção megablastermasterplus de brigadeiro tradicional e levei de lanche para os pedreiros! Sr. Pedro devolveu o pratinho sem nem beliscar... "Obrigado, mas não como chocolate."

Decidida a fazê-lo se render às delícias da Amor de Brigadeiro, fiz um delicioso bolo de fubá com queijo. "Não, obrigado, mas fubá me dá azia." Mas será o Benedito? Que tal um bolo formigueiro, com massa de baunilha, pedacinhos de chocolate granulado e coco ralado? "Não, obrigado, mas não gosto de coco." Bolo de baunilha com doce de leite? "Não, obrigado, mas doce de leite me dá dor de barriga." Como assim???? Desesperada, apelei para o bolo Gabriela: massa de cenoura, com açúcar, cravo e canela por cima. E o Sr. Pedro respondeu: "Obrigado, você pode me servir mais um pedaço?" 

Passado alguns dias, o Sr. Pedro me chamou para perguntar se colocarei armários embaixo da nova pia da cozinha. Respondi que sim e então, soube que teríamos que fazer um degrau para suspender os armários do chão e que isso aumentaria o valor da mão de obra. Assim, veio a ideia: que tal se eu fizesse um bolo de cenoura, inteirinho para você levar para sua casa, todinho para o senhor? 

Meu bolo não era mais um bolo de cenoura, mas o bolo de cenoura. Negócio fechado e dever cumprido!